Equipe intensifica atividades de retirada de exóticas no P.A. Mingau

Dando continuidade às ações de retirada de Espécies Exóticas Invasoras (EEI), introduzidas na área de restauração localizada no Projeto de Assentamento (P.A.) Mingau, em São João D’Aliança, nos últimos dez dias a equipe do projeto Águas Cerratenses: semear para brotar concentrou esforços para a remoção do capim braquiária que tem rebrotado no local.

Técnico de campo Fábio Júnior Barbosa de Souza explicou que a equipe foi dividida em dois grupos. “Parte ficou no controle da exótica com herbicida e os demais na retirada com enxada. É preciso muita cautela com o uso da herbicida para que ela não chegue nas espécies que foram plantadas e estão germinando, por isso vamos separando um do outro com a bomba costal e só utilizamos em área com incidência de rebrota de capim bem significativa”, explicou.

Já a enxada, conforme Fábio Júnior serve para retirar os capins de áreas com menor número da exótica, onde o braquiária é menor que o nativo. O técnico de campo pontuou ainda que as germinações da área têm trazido resultados significativos. “Podemos dizer que a germinação já aconteceu em 80% da área e com a retirada do capim a expectativa é que o crescimento aconteça de forma mais acelerada.

Restauração no P.A. Mingau
Localizado no município de São João da Aliança (GO), o P.A. Mingau recebeu em novembro do ano passado, por meio do Projeto Águas Cerratenses: semear para brotar, o plantio de mais de 68 espécies de sementes em 27 hectares de área para restauração do Cerrado brasileiro. Desde então, no local, são realizadas diversas atividades para a retirada de EEI.

O Águas Cerratenses é financiado pelo Fundo Socioambiental Caixa e executado pela Rede de Sementes do Cerrado (RSC), em parceria com a Associação Cerrado de Pé (ACP), Semeia Cerrado e Prefeitura de São João d' Aliança. O projeto vai restaurar até 2024, em 15 municípios goianos, 800 hectares de áreas.

Publicado em 06/03/2023

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