SAIU NA MÍDIA: Projeto Águas Cerratenses ganha destaque no Estadão

Iniciado este ano, o Projeto "Águas Cerratenses: semear para brotar", que tem como foco restaurar 800 hectares de Cerrado, até 2024, no Centro-Oeste do País, foi destaque no site Estadão. O repórter Eduardo Geraque mencionou dados alarmantes sobre a destruição do bioma, como desmatamento, mudança no regime das chuvas, incêndios bem como sua importância na produção e abastecimento hídrico do País, uma vez que é no Cerrado que encontram-se oito das 12 bacias hidrográficas do Brasil. Diante destes fatores surge o Projeto que aposta na restauração de áreas degradadas como alternativa para modificar este cenário.

Entrevistada pelo Estadão, Alba Cordeiro, que é coordenadora do projeto executado pela Rede de Sementes do Cerrado (RSC)  em parceria com a Semeia Cerrado e a Associação Cerrado de Pé, explicou sobre a técnica da semeadura direta utilizada nas áreas de restauros, os custos reduzidos e a efetividade nos resultados. Coordenadora do Águas Cerratenses, a bióloga, detalhou que após a coleta das sementes e preparo do solo que é feito o plantio. “Depois disso, principalmente no início do período de chuvas, é que ocorre a semeadura do solo previamente preparado, seja de forma direta ou por meio da muvuca (técnica em que se mistura sementes de espécies diferentes e todas são espalhadas no meio ambiente ao mesmo tempo)”.

A atuação da RSC e como a produção de sementes nativas do Cerrado vem beneficiando às famílias nas comunidades tradicionais da região da Chapada do Veadeiros(GO), gerando renda a partir das coletas também ganhou destaque na matéria. Geraque conta que “o ano 2017 é um marco cronológico importante na história da Rede. A parceria com a Associação Cerrado de Pé permitiu que o grupo passasse a atuar diretamente, e em escala, com a comercialização de sementes. Atividades que geraram mais de R$ 500 mil em recursos já reflitos para os coletores”.

Focada na Bacia do Rio Tocantins, a proposta  contribuirá significativamente com a melhoria do nosso ecossistema. Confira a matéria completa: https://bit.ly/ProjetoRestauraAreasDegradadas